terça-feira, 10 de abril de 2012

Uma vida de mudanças Cap. 22

Foi mal pela demora, eu estava fazendo outra novela e perdi o foco do meu único sucesso, sorry my honeys.
Capitulo 22: Clara


Helena: Querida, eu vou pegar os resultados de alguns exames seus. Pode esperar um pouco?
Morgana: Claro.
Helena: Ótimo.

Morgana pensando: Que fome, acho que vou lá na "cozinha", se é que se pode chamar aquilo de cozinha...


Narrador: O choro de uma criança, apenas isso.
Morgana: Ei, o que foi?
???: Eu vou morrer...
Morgana: Não diga isso. Ninguém morre tão jovem.
???: É o que você pensa.
 Morgana: Onde esta a sua mãe? Ou seu responsável?
 ???: Eu moro aqui, minha mãe morreu e me deixou...
 Morgana: Qual o seu nome?
???: Clara Arringthom.
Morgana: Seu nome é bonito.
Helena: Morgana, vamos.
 Morgana: Perai mãe. Clara, mais tarde eu volto para lhe visitar, certo?
Clara: Sim... Pode vir.

BEM DEPOIS, EM CASA
Morgana: Ué, um livro? Que estranho... Vou levar ele.
Morgana: Olá...
 Descubra sozinho quem é: Ora se não é a filha da minha paciente preferida!
 Isso! Acertou: D. Ísis: O que a traz aqui, filha?
Morgana: Eu quero visitar uma paciente daqui, Clara Arringthom.
D. Ísis: Interessante como vocês Wolff sentem uma atração pelos órfãos do hospital. Isso é tão estranho... Bom, ela esta no quarto D, fica no andar de baixo.
Morgana: Obrigada.
Morgana pensando: Este corredor esta me dando arrepios...
 TOC-TOC
 Clara: Quem será, Sofia? Nós não recebemos visitas.
 Morgana: Ooooooi.
 Clara: Achei que você não vinha.
Morgana: Claro que eu venho!
Morgana: E trouxe um livro.
Clara: Oba, vamos ler!
 Morgana: Bom, parece ser uma biografia...
 Morgana narrando o livro: Sexta-feira 23. Meu diário, não sei como vim parar aqui, nem como você veio parar aqui também. Estou em um quarto com quase nenhuma luz, algumas vezes se abre uma portinha que parece de cachorro e colocam um prato para eu comer, água e frutas. Não sei quem me colocou aqui, mas quero estar com meus filhos e meu marido. Não sei onde estou, há ratos aqui, eles chegam perto de mim, mas eu me afasto.
Sexta-feira 30. 7 dias depois, hoje seria o aniversario de 6 anos de Alexandre, queria estar lá para dar-lhe um abraço, sinto muito sua falta mais do que tudo, queria estar lá para dar-lhe um beijo na testa e dizer que nunca iria deixa-lo. Diria que o amo e que ele sempre seria o meu pequeno príncipe, mas temo que nunca mais poderei falar com ele. Agora, só me dão frutas e água, temo que me deixem morrer aqui, sem dar satisfação.

Segunda-feira 10. Não estão mais me dando água, querem que eu morra aqui. Eu queria estar ao lado de minha filha quando ela se apaixona-se pela primeira vez, quando Alexandre tivesse seu primeiro dia de escola, quando minha filha se casa-se, queria estar ao lado dela. Queria poder beijar meu marido toda manhã, queria sentir o sol de novo na face, aqui não há janelas. Será que minha familia me procura?
Sábado 15. Não estão mais me alimentando, estou perdendo peso, ficando fraca, não sei como estou viva ainda. Queria segurar a mãe de Alexandre mais uma vez, para que ele me sentisse, creio que ele não se lembra de mim. O vi pela ultima vez aos 5 anos, hoje ele teria 9. Choro quando me lembro que nunca mais vou poder vê-lo. Mas, a esperança deve ser a ultima a morrer.  
Morgana:  Por hoje chega, você tem de dormir. Amanhã voltarei.
Clara: Obrigado, Morgana, você esta sendo muito boa para mim...
Morgana: Não... Não tem de quê.


QUE DOENÇA SERÁ QUE CLARA TEM?
VOCÊ ACHOU D. ÍSIS VELHA?
VOCÊ GOSTOU DO PENTEADO DE MORGANA, E MELHOR, DE CLARA?
QUEM DEU ESSE LIVRO A MORGANA?

DESCUBRA ISSO E MUITO MAIS NO PRÓXIMO CAPITULO DE...


Uma vida de mudanças

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